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junho 18, 2012

Lançada edição n.36 da Revista Espírito Livre!



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Para aqueles que estavam com dúvidas, já começo este editorial informando que a Revista Espírito Livre não acabou. Aliás, está mais viva do que nunca! Afinal, os fóruns da Revista Espírito Livre estão trazendo sangue novo para todo o processo. Então, quem estava com dúvidas ou preocupações sobre se a publicação iria acabar, podem ficar tranquilos. O que houve na verdade foi um atraso natural e esperado, já que a cada nova edição do fórum, mais tempo é demandado. Espero, porém, que as próximas edições não atrasem tanto. Fica aqui, portanto, meu pedido público de desculpas pelos recorrentes atrasos.
Esta edição levanta questões polêmicas acerca da liberdade na Internet, privacidade, neutralidade, entre outros. Com isto tudo, é de se reconhecer facilmente que a Internet, a rede que tanto usamos, está sob ataque. E este ataque vem de vários os lados: certas corporações cerceiam a nossa liberdade na rede, tentando canalizar para o seu lado, tudo que podem, seja a liberdade do usuário, seja a velocidade de conexão, entre outros. Do outro lado, governos filtram e peneiram o conteúdo conforme seu interesse.

Com isto tudo acontecendo, fica a pergunta: estamos a salvo? E se estamos em perigo, quem é o agressor?

Marcus Vinícius Campez, um dos colaboradores desta edição, levanta exatamente isso. Projetos de leis como, PIPA, SOPA e ACTA visam “domesticar” a Internet, deixando a mes­ma, na posse total dos governos, afim de suprir suas necessidades. E quais seriam essas necessidades? O que está em jogo? Ao nos conectarmos em nossas residências ou em nosso smartphone, estamos realmente a salvo? E quem poderá nos defender?!
Roberto Salomon levanta uma questão equivalente. Segundo Salomon, “através de projetos de lei como SOPA e PIPA, com o objetivo de impedir a implosão de uma indústria bilionária, a indústria de entreteni­mento passaria a ter também os meios para con­trolar e impedir o uso dos seus produtos”. Mas será que para estas entidades e corporações somos apenas “consumidores” e não pessoas, dotadas de vários direitos, e entre eles, o da liberdade?
O deputado Emiliano José, gentilmente nos diponibilizou um artigo falando exatamente sobre essa “guerra”. Conforme Emiliano José, “os poderosos do mundo, deram-se conta agora do potencial emancipador da Internet, e querem, de variados modos, colo­car um freio nela, tanto para garantir lucros quanto para tentar colocar obstáculos no poten­cial que ela tem de mobilizar e congregar multi­dões, de estimular a cidadania em escala mundial”.
Outros colaboradores que também enviaram textos para esta edição apontam nesta mesma direção. É necessário dar um basta, e como disse Alexandre Oliva em seu texto, MegaNão neles!


Fonte: Revista Espirito Livre

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